Novos registros para a dieta de Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) (Chiroptera, Phyllostomidae) e para a flora da Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro, Brasil

Autores/as

  • Ana Carolina F. V. Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Departamento de Ecologia, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.  Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus da Faculdade de Formação de Professores, Departamento de Ciências, Laboratório de Estudos Interdisciplinares Culturais e Ambientais, Patronato, São Gonçalo, RJ, Brasil.
  • Ana Angélica M. de Barros Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus da Faculdade de Formação de Professores, Departamento de Ciências, Laboratório de Estudos Interdisciplinares Culturais e Ambientais, Patronato, São Gonçalo, RJ, Brasil. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus da Faculdade de Formação de Professores, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade, São Gonçalo, RJ, Brasil.
  • Davi N. S. Machado Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus da Faculdade de Formação de Professores, Departamento de Ciências, Laboratório de Estudos Interdisciplinares Culturais e Ambientais, Patronato, São Gonçalo, RJ, Brasil. Escola Nacional de Botânica Tropical e Diretoria de Pesquisas do Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Elizabete C. Lourenço Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Departamento de Ecologia, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Helena G. Bergallo Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Departamento de Ecologia, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Elsie F. Guimarães Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Luciana C. Moura Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Biociências e Biotecnologia, Parque Califórnia, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.
  • Luciana de Moraes Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Departamento de Ecologia, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.31687/SaremNMS22.11.3

Palabras clave:

frugivoria, morcego, Piper, RAPELD

Resumen

New records for the diet of Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) (Chiroptera, Phyllostomidae) and for the flora of Ilha Grande, Rio de Janeiro State, Brazil. The aim was to identify and count the seeds consumed by Carollia perspicillata at Ilha Grande, RJ, Brazil and to update the list of plants that integrate its diet. Between December 2014 and August 2018, 266 captures and recaptures of C. perspicillata were obtained. For 167 captures, samples were obtained of feces, 98 of which showed seeds. Of 6,364 seeds, the most abundant were from a Cyperaceae (N = 2,115) and Piper mollicomum (N = 1,965). The field work added six new food items and revealed four new plant occurrences for Ilha Grande.

Citas

Anthony, E. L. P. 1988. Age determination in bats. Ecological and behavioral methods for the study of bats (T. H. Kunz, ed.). Washington, DC: Smithsonian Institution Press.

APG IV (Angiosperm Program Group). 2016. An update of the angiosperm phylogeny classification for the orders and families of plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society 181:1–20. https://doi.org/10.1111/boj.12385.

Araújo, D. S. D. 2000. Análise florística e fitogeográfica das restingas do estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil.

Araújo, D. S. D., & R. R. Oliveira. 1988. Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro). Lista preliminar da flora. Acta Botanica Brasilica 1:83–94.

Bonaccorso, F. J. 1979. Foraging and reproductive ecology in a Panamanian bat community. Bulletin of the Florida State Museum: Biological Sciences 24:359–408.

Bonaccorso, F. J., & N. Smythe. 1972. Punch-marking bats: an alternative to banding. Journal of Mammalogy 53:389–390. https://doi.org/10.2307/1379186.

Callado, C. H., A. A. M. Barros, L. A. Ribas, N. Albarello, R. F. Gagliardi, & C. E. S. Jascone. 2009. Flora e cobertura vegetal. O ambiente da Ilha Grande (M. Bastos & C. H. Callado, orgs.). EDUERJ, Rio de Janeiro.

Costa, L. M., et al. 2021a. Ilha Grande, one of the locations with the most records of bat species (Mammalia, Chiroptera) in Rio de Janeiro state: results of a long-term ecological study. Papéis Avulsos de Zoologia 61: e20216122. http://doi.org/10.11606/1807-0205/2021.61.22.

Costa, L. M., E. C. Lourenço, F. Hintze, E. Vilela, & H. G. Bergallo. 2021b. First record of the genus Promops (Chiroptera, Molossidae) in the state of Rio de Janeiro, Brazil. Notas sobre Mamíferos Sudamericanos 3:e21.9.1. https://doi.org/10.31687/saremNMS.21.9.1.

Esbérard, C. E. L. 2007. Influência do ciclo lunar na captura de morcegos Phyllostomidae. Iheringia 97:81–85. https://doi.org/10.1590/S0073-47212007000100012.

Esbérard, C. E. L., et al. 2006. Morcegos da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoociências 8:151–157.

Fleming, T. H. 1988. The short-tailed fruit bat: a study in plant-animal interactions. University of Chicago Press, Chicago.

Fleming, T. H., & E. R. Heithaus. 1981. Frugivorous bats, seed shadows, and the structure of tropical forests. Biotropica 13:45–53. https://doi.org/10.2307/2388069.

Fleming, T. H., & E. R. Heithaus. 1986. Seasonal foraging behavior of the frugivorous bat Carollia perspicillata. Journal of Mammalogy 67:660–671. https://doi.org/10.2307/1381127.

Flora e Funga do Brasil. 2022. Piperaceae. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB190>.

Florez?Montero, G. L., et al. 2022. NeoBat Interactions: A data set of bat–plant interactions in the Neotropics. Ecology 103:e3640. https://doi.org/10.1002/ecy.3640.

Garbino, G. S. T., et al. 2020. Updated checklist of brazilian bats: versão 2020. Comitê da Lista de Morcegos do Brasil – CLMB. Sociedade Brasileira de Estudo de Quirópteros (SBEQ). <https://www.sbeq.net/lista-de-especies>.

Gentry, A. H. 1982. Patterns of Neotropical plant species diversity. Evolutionary Biology 15:1–84.

INEA. Instituto Estadual do Ambiente. 2013. Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) – Plano de manejo (Fase 2) – Resumo executivo. Instituto Estadual do Ambiente. Rio de Janeiro. <http://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/PEIG-RM.pdf>.

Kalko, E. K. V., C. O. Handley Jr., & D. Handley. 1996. Organization, diversity and long- term dynamics of a Neotropical bat community. Long-term studies of vertebrate communities (M. L. Cody & J. A. Mallwood, orgs.). Academic Press, California.

Kunz, T. H., & A. Kurta. 1988. Capture methods and holding devices. Ecological and behavioral methods for the study of bats (T. H. Kunz, ed). Smithsonian Institution Press, Washington.

Kunz, T. H., et al. 2011. Ecosystem services provided by bats. Annals of the New York Academy of Sciences 1223:1–38. https://doi.org/10.1111/j.1749-6632.2011.06004.x.

Leck, M. A., & W. Schütz. 2005. Regeneration of Cyperaceae, with particular reference to seed ecology and seed banks. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics 7:95–133. https://doi.org/10.1016/j.ppees.2005.05.001.

Lobova, T. A., C. K. Geiselman, & S. A. Mori (eds.). 2009. Seed dispersal by bats in the Neotropics. New York Botanical Garden Press, New York.

Lourenço, E. C. 2011. Marcação-recaptura de morcegos: relevância e exemplos de estudos ecológicos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brasil.

Luz, J. L. 2012. Influência de plantações de banana na assembleia de morcegos (Chiroptera) e na dieta e dispersão de sementes. Tese de Doutorado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brasil.

Maciel, A. C., & N. Cardoso (eds.). 2003. Cura, sabor e magia nos quintais da Ilha Grande. EdUERJ, Rio de Janeiro.

Magnusson, W. E., et al. 2005. RAPELD: a modification of the Gentry method for biodiversity surveys in long-term ecological research sites. Biota Neotropica 5:2–6. https://doi.org/10.1590/S1676-06032005000300002.

Mello, M. A. R., G. M. Schittini, P. Selig, & H. G. Bergallo. 2004a. Seasonal variation in the diet of the bat Carollia perspicillata(Chiroptera: Phyllostomidae) in an Atlantic Forest area in Southeastern Brazil. Mammalia 68:49–55. https://doi.org/10.1515/mamm.2004.006.

Mello, M. A. R., G. M. Schittini, G. M. P. Selig, & H. G. Bergallo. 2004b. A test of the effects of climate and fruiting of Piper species (Piperaceae) on reproductive patterns of the bat Carollia perspicillata (Phyllostomidae). Acta Chiropterologica 6:309–318. https://doi.org/10.3161/001.006.0209.

Muylaert, R. L., et al. 2017. Atlantic Bats: a data set of bat communities from the Atlantic Forests of South America. Ecology 98:3227. https://doi.org/10.1002/ecy.2007.

Oliveira, A. K. M., & F. T. F. Lemes. 2010. Artibeus planirostris como dispersor e indutor de germinação em uma área do Pantanal do Negro, Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências 8:49–52.

Oliveira, R. R. 2002. Ação antrópica e resultantes sobre a estrutura e composição da Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. Rodriguésia 53:33–58.

Parolin, L.C., G.V. Bianconi, & S.B. Mikich. 2016. Consistency in fruit preferences across the geographical range of the frugivorous bats Artibeus, Carollia and Sturnira (Chiroptera). Iheringia, Série Zoologia 106:e2016010. https://doi.org/10.1590/1678-4766e2016010.

Peracchi, A. L., I. P. Lima, N. R. Reis, M. R. Nogueira, & Ortêncio H. Filho. 2006. Ordem Chiroptera (N. R. Reis, A. L. Peracchi, W. A. Pedro, & I. P. Lima, eds.) Mamíferos do Brasil. Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

PPBioMA. 2021. Localização das trilhas e parcelas do Módulo Leste no Parque Estadual da Ilha Grande, RJ, Brasil. Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBioMA.3.4.). <https://search.dataone.org/view/PPBioMA.3.4>.

Queiroz, G. A., A. A. M. Barros, & E. F. Guimarães. 2020. Piper (Piperaceae) do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói/Maricá, RJ, Brasil. Rodriguésia 71:e01992018. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071062.

Reis, N. R, O. A. Shibatta, A. L. Peracchi, W. A. Pedro, & I. P. Lima. 2007. Sobre morcegos do Brasil. Morcegos do Brasil (N. R. Reis, A. L. Peracchi, W. A. Pedro, & I. P. Lima, eds.). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

Ribeiro, G. P., H. G. Bergallo, A. W. Santos, R. S. Lopes, & R. G. Parma. 2012. Mapeamento digital na Ilha Grande em apoio a inventários rápidos RAPELD (componente PELD – Pesquisas Ecológicas de Longa Duração). Anais do IV Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação 1–9.

Souza, V. C., & Giulietti A. M. 2009. Levantamento das espécies de Scrophulariaceae Sensu Lato nativas do Brasil. Pesquisas, Botânica 60:7–288.

The Plant List. 2019. A working list of all plant species. <http://www.theplantlist.org>.

Thiers, B. 2021. Index herbariorum: a global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden's Virtual Herbarium. <http://sweetgum.nybg.org/ih>.

Thies, W., & E. K. V. Kalko. 2004. Phenology of neotropical pepper plants (Piperaceae) and their association with their main dispersers, two short-tailed fruit bats, Carollia perspicillata and C. castanea (Phyllostomidae). Oikos 104:362–376. https://doi.org/10.1111/j.0030-1299.2004.12747.x.

Carollia perspicillata. Foto: Mariano Sánchez

Publicado

02–12–2022

Cómo citar

Silva, A. C. F. V., de Barros, A. A. M., Machado, D. N. S., Lourenço, E. C., Bergallo, H. G., Guimarães, E. F., Moura, L. C., & de Moraes Costa, L. (2022). Novos registros para a dieta de Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) (Chiroptera, Phyllostomidae) e para a flora da Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Notas Sobre Mamíferos Sudamericanos, 4. https://doi.org/10.31687/SaremNMS22.11.3

Número

Sección

Notas